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Primeiro passo...

Primeiro passo...

Elisabeth não desanimou; ela reza ainda com mais fervor para descobrir a vontade de Deus sobre si e põe toda confiança em Deus. Após duas a três semanas, ela vai ao encontro do Bispo e expressa o que pensa sobre o chamado de Deus para si.

Dom Moreau vendo-as disse: Ainda uma vez estão aqui essas loucas!  E começou a rir muito; entretanto dá-lhes um pouco de esperança dizendo-lhes para rezar muito e isso as consola um pouco.

Em uma das visitas feitas a Dom Moreau, ele diz a Elizabeth que não queria uma congregação de Irmãs contemplativas, bastava uma na diocese; não queria também Irmãs de Caridade, nem pensionato para moças. Se realmente ela quisesse fundar uma congragação, que fosse de educadoras e que se encontrasse companheiras aptas a este fim, ele pensaria na possibilidade de uma fundação.

Várias moças quiseram associar-se a Elisabeth, porém de idade avançada e sem instrução. Olhando-as Dom Moreau lhes dizia: “Vão-se embora, nada posso fazer por vocês!”

Esses insucessos não perturbaram Elisabeth; ela pede a Deus que lhe envie companheiras competentes, se assim aprovasse esse projeto. Elisabeth pensa numa moça chamada Blanchette de La Présentation que acolhe com prazer a proposta de senhorita Bergeron.

Logo começaram os preparativos e de vez em quando iam encontrar-se com Dom Moreau o qual não as encorajava muito. (…) mais tarde duas outras moças pediram para se unirem a elas, mas as provações foram tão grandes que essas não agüentaram e saíram.


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